terça-feira, 5 de agosto de 2014

Porque a Esquerda aboliu a beleza de nossas vidas

Antes de tudo encorajo vocês a lerem este post ouvindo Für Elise, assim como estou fazendo o escrevendo.


"A música é a essência da ordem. Eleva todas as almas para o que é bom, justo e belo" - Platão

Nós sempre apreciamos e buscamos as coisas belas, mas se você notar do último século para cá parece que não só deixamos de buscar o belo, como passamos a encorajar o feio, o estranho, o imoral, o nojento, e o sem vida. Não é preciso gastar muito tempo na ideia de que uma vida sem beleza se tornaria o mais próximo possível de um pesadelo. "A beleza consola os tristes; a beleza traz felicidade e aprofunda o conhecimento; a beleza é como a comida e o vinho, e os homens que vivem rodeados de feiura tornam-se murchos e famintos de alma."

Aonde perdemos nossas obras de arte, estátuas e músicas clássicas para o Urinol (Marchel Duchamp), a cabeça de uma vaca coberta de larvas (Damien Hirst), um crucifixo mergulhado em urina (Andres Serrano), uma cama por fazer (Tracey Emin), uma lata de excrementos (Piero Manzonnis) entre outros que podemos ver na imagem abaixo?


Partindo do pressuposto que "a beleza esta nos olhos de quem vê", tira-se o crédito do criador e dá-se o crédito ao objeto criado. Desta forma qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, pode ser declarada bonita pelo artista que a criou. O argumento usado pela Esquerda é que a sua inabilidade de ver a beleza destas coisas deve-se as suas limitações, a sua alma destreinada e ao seu embotamento. Este argumento aniquila todos os gênios que já criaram obras de arte, assim como o próprio Criador. 

Não é difícil perceber que a nossa alma se inquieta ao ver um pôr do sol, uma grande cachoeira, ou a música que (deveria) está tocando. Mesmo que a cabeça não possa colocar isso em palavras, o coração sabe que algo de belo e majestoso está acontecendo. Ninguém precisou lhe dizer que isto era belo, ele simplesmente o é. A beleza aponta para um mundo além deste mundo, um lugar mais elevado, um paraíso aonde a morte e a tristeza não existem. A beleza aponta para o Divino.

E é por isso que a Esquerda está a destruir. Porque ela não tem argumentos para refutar o que a alma sente, a não ser o urinol e a cabeça de vaca coberta de larvas. Estas imagens são feias, chocantes, repulsivas, e foram feitas para nos chocar e humilhar. O homem acostumado com este padrão de beleza é incapaz de ver um mundo além das sombras, sem significado, sem virtude, sem verdade, sem esperança. O propósito deste tipo de arte e cultura que vivemos é separar o homem do Divino, acostumando-o com o feio, desagradável e nojento ele se torna suscetível a manipulação e maus tratos, já que não é nada de especial mesmo.

A pessoa que não vê valor na sua existência, pois acredita que evoluiu de um animal, se torna mais suscetível a manipulação e a opressão do governo do que a pessoa que sabe o valor da sua vida e ama ela por saber ter sido criada a imagem e semelhança do Autor da beleza.