sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O paradoxo da felicidade feminina moderna

Vamos começar do inverso, com um exemplo verdadeiro e atual. Existe uma cidade chamada Lapônia, clima agradável, baixa taxa de criminalidade e sem mosquitos. O povo no entanto é um pouco diferente, em especial os homens. Tomados por uma moda que começou há quarenta anos atrás, os homens tentam parecer mais delicados e femininos.

Toda a mídia estava claramente por trás disso, roupas masculinas em tons pastéis e estampas delicadas, nas rádios se anunciava com orgulho que 85% das típicas profissões femininas como manicures, cabeleireiros, babás, faxineiras e costureiros eram preenchidas por homens, assim como as aulas de balé.

Um ambiente calmo, repleto de homens pacíficos e domesticados deveria ser ótimo, não? Não, as pesquisas mostravam que os homens de Lapônia estavam deprimidos, buscando tratamento psiquiátrico e muitos infelizes com a vida.

Nem um pouco surpreendente, o que deveria acontecer quando os homens são direcionados a negar a sua natureza? Tentam ser o que não são? Frustração, desequilíbrio mental e infelicidade. Essa história de completa igualdade de gêneros é um grande mito, vou citar um ótimo porém triste exemplo.

Bruce e Brian Reimer nasceram gêmeos perfeitos, porém com dificuldades para urinar aos 7 meses foram levados ao hospital e tiveram que passar por uma simples cirurgia, acontece que uma complicação fez com que Bruce perdesse completamente seu pênis. A família devastada veio a conhecer John Money, um psicólogo especializado em mudança de sexo, o qual acreditava cegamente que não era a biologia que determinava se seríamos homens ou mulheres, mas sim a forma como fomos criados.

Era o experimento perfeito para Money, e assim foi, Bruce se tornou Brenda e foi pedido para que nunca contassem o que havia acontecido para ele. Mas ao longos dos anos a família notou que o comportamento de Brenda era diferente do das outras meninas, assim como o médico que disse: "A menina tem muitos traços masculinos, uma energia física abundante, um alto nível de atividade, teimosia e é frequentemente a figura dominante no seu grupo de meninas.”

Vou resumir para não ficar muito extenso o exemplo, aos 13 anos com impulsos suicidas, totalmente infeliz, rejeitando as atividades femininas propostas pela família, resolveram contar o caso para ela. Alguns meses depois a menina escolheu voltar a ser um rapaz, e assim foi com inúmeros problemas até os 38 anos quando se suicidou.

Voltando ao exemplo de Lapônia, mas agora vamos aos Estados Unidos analisar o sexo oposto, as mulheres. Ao contrário de Lapônia aqui as mulheres estão tomando o lugar dos homens, tomadas pela onda do feminismo do último meio século para cá, cada vez mais são bombardeadas que devem agir e ser como os homens, deixar a casa e ir para o mundo dos negócios, ocupar grandes cargos e competir nos mesmos esportes.

Segundo o feminismo a busca para ser iguais aos homens e alcançar a igualdade em todos os campos possíveis tornaria as mulheres muito mais felizes e realizadas. E assim foi elas já fazem parte de 57% dos alunos da faculdade, viraram policiais, entraram nas forças armadas, inundaram os bancos e escritórios comerciais, praticam futebol, boxe e artes marciais, deixaram o lar. Finalmente se tornaram financeiramente independentes, sexualmente liberadas e psicologicamente livres.

De acordo com toda a propaganda de igualdade dos últimos 50 anos, a mulher deveria estar mais feliz, certo? Errado, um estudo realizado "The paradox of declining female happiness" mostra que realmente as mulheres de 1972 para cá estão muito mais parecidas com os homens, trabalham fora de casa, controlam sua fertilidade, atuam em esportes profissionais, ainda sim são tomadas por um grande nível de infelicidade, se comparadas a 50 anos atrás, tanto em relação a suas vidas quanto aos homens.


Acontece que lhes foi dito para deixar em segundo, terceiro plano a maternidade e o casamento, e viverem uma juventude de estudos, graduações e romances temporários com caras errados, que a felicidade delas deveria girar em torno de suas vontades e não da suposta sociedade machista, e assim aconteceu e está acontecendo, temos cada vez mais mulheres independentes, inteligentes e bem formadas. 

O grande problema é que ao chegarem aos 30 e 40 anos, quando se sentem realizadas profissionalmente, cansadas dos caras errados da juventude, prontas para um casamento e filhos, se deparam com uma grande barreira, os homens já não as querem mais, ou pelo menos não tanto como quando elas tinham 20 anos. Todas percebem isso, encontros são cada vez mais difíceis, homens só as procuram para sexo, não querem compromisso, elas se sentem frustradas e depositam todo o ódio contra os homens e o seu suposto "machismo".

Mas quando eram novas com milhares de pretendentes, no auge de sua fertilidade, que aos 40 anos já é 85% menor, elas rejeitaram todos e quaisquer possibilidades de um casamento, afinal, lhes foi pregado que a vida de dona de casa era uma inferiorização, que mulher aos 20 iria querer cuidar de casa e ser sustentada pelo marido? Era um insulto.

Já os homens por sua natureza são propícios a procurar uma mulher mais nova com quem eles possam gerar filhos saudáveis, independente da idade que eles tenham, sempre vão procurar por isso. E claro ao ser novo e rejeitado por várias mulheres novas ao querer um compromisso, agora que elas estão mais velhas sem muito poder de barganha, devem aceitar elas de braços abertos? Não é surpresa que continuam valorizando as mais novas. Ai surgem os protestos e marchas dizendo que os homens machistas as tratam como objetos, apenas carne, que não devemos impor a elas quando terem filhos.


De fato, sou a favor da total liberdade, se a mulher quer viver pro esporte ou carreira profissional, tudo bem, se não quer ter filhos, seja feita sua vontade. Agora assim como as mulheres tem sua natureza, e nós homens não podemos fazer nada a não ser nos adaptarmos a ela, nós temos a nossa e cabe a vocês se adaptarem caso queiram usufruir dela. 

Mas pelo andar da carruagem todas estas mudanças e estilo de vida não estão trazendo felicidade para a maioria das mulheres, não após os 30, antes é tudo uma grande festa e pura ilusão, de que vão conseguir manter esse rítimo e sempre realizar suas vontades na hora que bem entender. Cabe a elas agora refletirem se estão seguindo sua verdadeira vontade ou uma grande lavagem cerebral.

A mulher não foi feita para ser como o homem, ela foi feita para ser sua companheira. Tem sua própria natureza e vocação para maternidade que Deus deu a ela, assim como o homem tem seu instinto protetor entre outras qualidades já citadas em outro post.